4 de janeiro de 2007
Fragmentos de um discurso amoroso II
Hoje não te escrevo cartas de amor, até sinto falta.
E tenho saudades das ruas próximas ao metrô, das cenas coloridas de Almodóvar, da chuva aos domingos.
Da solidão de ser paulistano, de estar só com muita gente, nos bares de madrugada
e do rock sábado à tarde.
Sinto falta do beijo em frente à estação.
Dos trilhos de trem e borboletas amarelas.
E olho pra sua foto agora na parede e você está tão lindo
sorrindo pra mim, como quem me oferecesse um presente.
Sei de tudo que já dissemos, do que vimos, do que choramos, do que rimos, do que amamos e sonhamos.
E por isso eu te amo, porque mesmo sabendo tudo de mim e de você, ainda assim, me surpreendo.
3 de janeiro de 2007
Fragmentos de um discurso amoroso
Eu me lembrei daquela tarde, na varanda
Da noite que chegava lentamente, das estrelas que caíam sobre o mar, das redes do pescador, da cor prateada da praia
Era uma foto, uma imagem pra se guardar pra sempre, eu sabia
Era um retrato pra ilustrar a história
de amor, jangada e risada
Falésia, lua e estrela
E a gente não pensava nada
e se amava na rede
Definitivamente eu não quero nada definitivo
Quero um presente que não se perca no tempo
Que eu o tenha sempre
mesmo sendo outro, amanhã.
Da noite que chegava lentamente, das estrelas que caíam sobre o mar, das redes do pescador, da cor prateada da praia
Era uma foto, uma imagem pra se guardar pra sempre, eu sabia
Era um retrato pra ilustrar a história
de amor, jangada e risada
Falésia, lua e estrela
E a gente não pensava nada
e se amava na rede
Definitivamente eu não quero nada definitivo
Quero um presente que não se perca no tempo
Que eu o tenha sempre
mesmo sendo outro, amanhã.
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